Associação Brasileira de Brangus

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A Trajetória do Brangus Santo André

Localizada em Reginópolis, município situado a 40 quilômetros de Bauru, no interior de São Paulo, a Brangus Santo André seleciona a raça Brangus há mais de 30 anos. A história do grupo agropecuário começou no final dos anos 1990, quando o agropecuarista André Veiga Barbanti adquiriu cinco vacas do Texas, nos Estados Unidos.

Nestas três décadas de seleção, as fazendas do grupo se especializaram em vender gado de corte destinados a açougues de carne premium e genética, ofertada por meio de touros e matrizes comprovadas. A atividade principal, no entanto, mudou depois que o administrador de empresas Luca Barbanti, de 20 anos, assumiu a direção do negócio. “O foco agora é na genética. Queremos comercializar ventres e touros comprovados”, adianta o produtor.

Donizete Paiva e Luca Barbanti, da Brangus Santo André

O plantel atualmente é formado por 400 vacas em produção, sendo 320 delas 3/8 e outras 80 fêmeas base, além de 600 cabeças de gado comercial. Para formar o Brangus, o trabalho de seleção genética da Brangus Santo André utiliza base Brahman, que alia a rusticidade do zebuíno com a precocidade e temperamento do taurino, Aberdeen Angus. “O trabalho vem sendo reconhecido com a fidelidade dos clientes, tanto no gado comercial quanto no gado 3/8”, destaca Luca.

As vendas de touros e matrizes Brangus e do gado comercial são feitas diretamente na fazenda. O criatório preza pela transparência nos negócios e garante o desempenho dos animais, no pós-compra, em até 120 dias para características como reprodução e doenças preexistentes (tuberculose e brucelose), por meio de contrato.

Os negócios começaram em 2016, com a venda de nove touros. Em 2022 serão comercializados 70 touros e 50 vacas. E a meta para 2024 é vender 100 reprodutores, que serão todos avaliados pelo Programa Natura/GenSys, que analisa animais Brangus, Angus, Nelore e Ultrablack. “A maioria dos clientes é daqui da região, mas, neste ano, já vendemos 20 novilhas para o Rio de Janeiro e 20 touros para Minas Gerais”, salienta o administrador, que é auxiliado na administração da fazenda pelo gerente Donizete Paiva e por João Gomes.

A propriedade, de 2,3 mil hectares, reserva 1,3 mil hectares para a pecuária e ainda investe no cultivo de 20 hectares de serigueiras (Hevea brasiliensis L) como atividade secundária, além de destinar espaços para a readequação contínua do solo por meio de plantios sazonais de melancia junto com um produtor parceiro. A fazenda também cultiva 20 hectares de sorgo e milho, para produção de silagem para o gado.

Fonte: Gustavo Paes (Grupo Futura)