Balanço de leilões: Março fatura R$ 87,5 milhões

A revista DBO realiza um acompahamento junto às leiloeiras que mostra que o mercado de março de 2007 reagiu, na comparação com março de 2006.

Na quantidade de leilões, o crescimento foi de quase 30%. Passou de 118 leilões em 2006 para 151 em 2007. A oferta de animais, mais que dobrou, dando em um crescimento de 125%. Passou de 6.000 lotes para os atuais 13.500 lotes.

Na fatura do mês, o crescimento foi de 40%. Passou de R$ 62,2 milhões para os atuais R$ 87,5 milhões.

Divididos por espécies, o único mercado inalterado, na comparação com 2006, foi o de eqüinos. Os demais cresceram.

Por exemplo, os leilões leiteiros, que atravessaram os anos de 2005 e 2006 vendendo cerca de 1.000 animais por período, venderam em março de 2007 quase 5.000 animais leiteiros. Boa parte em liqüidações, em áreas vêm sendo transferidas para o cultivo da cana-de-açúcar, principalmente em São Paulo e Minas Gerais.

Outro mercado importante e em formação, o de ovinos e caprinos, aumentou a oferta de animais em 80%. Passou de 1.200 lotes comercializados em março de 2006 para 2.300 neste mês de março. O aumento veio baseado na venda de fêmeas de produção para alargamento de base de plantel. Outro motivo foram importantes exposições, como a Feinco em São Paulo, a Expovec, na Paraíba.

Nos remates de genética para a seleção de carne, setor que mais provoca movimento financeiro nas pistas de leilões, as vendas de animais de produção e elite começaram o ano nos mesmos níveis de 2003 e 2004, anos que venderam na casa dos 4.000 lotes. Reagiram na comparação como 2005 e 2006, períodos em que se viu um comércio minguado para março.

No número de lotes ofertados, o crescimento deste ano foi de quase 90%. Passou de 2.600 lotes para 4.930 lotes.

O que contribui para este mercado mais robusto foi a venda de touros, que passou de 1.000 lotes. Tal quadro não era presenciado há pelo menos 4 anos. Mas, de fato, o que turbinou as vendas de março foi o comércio de fêmeas. Em 2006 foram vendidas 1.450 lotes. Neste ano, pulou para 3.500 fêmeas.

Dois motivos embalaram o crescimento. Primeiro: 3 grandes liqüidações, das quais 2 de Nelore e 1 de Brahman foram responsáveis por 30% das vendas. Segundo: selecionadores de São Paulo saíram mais cedo na promoção de leilões, com oferta centrada em fêmeas de elite, e no Rio Grande do Sul, a raça Brangus ofertou um bom número de fêmeas de produção.

Fonte: Portal DBO

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