Carne brasileira é um prato cheio no exterior

Isso que na conta dos US$ 8 bilhões  esperados em receita de exportação para 2014 ainda não entram dois mercados de peso: a China e os Estados Unidos.
Os chineses mantêm restrição ao nosso produto por conta do caso não clássico de vaca louca registrado em 2010, no Paraná - e que foi oficialmente anunciado em dezembro 2012. Isso apesar da Organização Mundial de Saúde Animal manter o status para o Brasil de risco insignificante à doença.
Antonio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), está otimista em uma reversão desse quadro em breve. Uma missão sanitária, com técnicos chineses, veio ao país, e os resultados foram bastante positivos.
- Os indicativos são muito bons. É um otimismo baseado em fatos - garante Camardelli, que estima a retomada dos negócios com a China para agosto.
Outro desfecho aguardado para este ano é a abertura do mercado americano para carnes in natura. Ainda está pendente a publicação das regras de consulta pública realizada por lá. Camardelli afirma que há tempo hábil para a conquista.
As razões do interesse brasileiro nos Estados Unidos são claras: estão entre os maiores importadores do planeta e representam uma porta de acesso a outros países que fazem parte do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio.
Até essas duas questões se resolverem, o setor seguirá comemorando os bons resultados obtidos no mercado externo nos primeiros seis meses do ano. Sobretudo porque refletem uma oferta contínua, em quantidade e de qualidade.

Fonte: Zero Hora

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