Corte: Manejo racional evita perda na propriedade

O assunto foi discutido em palestra nesta quarta-feira (30), pelo professor da Unesp (Jaboticabal, SP), Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa, no Zootec 2007, o maior evento da área da zootecnia do País, que acontece no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina.

"É comum em uma propriedade um animal quebrar a perna durante um manejo sem cuidado ou com violência e ter que ser sacrificado. É dinheiro que se perde na certa", exemplifica Paranhos da Costa. O manejo racional minimiza ou resolve os problemas de uma propriedade como um todo. A principio no microcontexto, através de ações diretas com o gado e dentro de uma análise macro no planejamento geral da propriedade.

O professor coloca que primeiro é necessário ter conhecimento do cenário em que se trabalha, definir a atividade e aí sim desenvolver um manejo para aquele tipo de atividade. Com este procedimento o produtor evita mortalidade de bezerros, reduz contusões nas carcaças, abortos, entre outros. O manejo racional é a melhor forma de fechar os "ralos" por onde escoa o dinheiro em uma propriedade. Não há um aumento de renda direto, mas evita-se a perda.

Em todo o País, a perda de dinheiro pela falta de um manejo racional é muito grande, segundo Paranhos Costa. Um exemplo são as contusões nas carcaças que o gado de corte adquire na propriedade.

Quando este animal é enviado ao frigorífico para o abate, 400 gramas de carne da região da contusão são jogadas fora. Calculos apontam que são desperdiçadas 17 milhões e 200 mil kg, o que equivale a R$ 64,1 milhões. A média é de duas contusões em carcaças por animal.

Fonte: Portal DBO

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