Criadores de MS estão vacinando rebanho contra aftosa e brucelose

A etapa inicial da campanha de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul foi aberta nesta terça-feira (1º). A primeira região onde o trabalho está sendo realizado é a chamada zona de fronteira, antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV), que compreende as propriedades que estão na faixa de 15 quilômetros de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia.
Segundo a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), os criadores estão aproveitando o manejo da vacinação da aftosa, que envolve todo o rebanho, de mamando a caducando, para também imunizar as fêmeas com idade entre três e oito meses contra a brucelose. A obrigatoriedade da vacinação contra a doença foi reiterada pelo órgão em portaria de fevereiro deste ano.
Na região de fronteira, estão sendo vacinados contra as duas doenças os animais dos municípios de Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã, Mundo Novo, Corumbá e Ladário. Conforme a Iagro, nesta região o período da campanha vai até 15 de maio. No Planalto, a imunização será realizada entre 1º e 31 de maio e no Pantanal, de 1º de maio a 15 de junho.
A agência estima que nesta etapa inicial da campanha sejam imunizados contra a aftosa 19 milhões de animais no estado e contra a brucelose 2,4 milhões. Para a etapa do segundo semestre, outras 1,5 milhão de cabeças devem ser vacinadas contra a aftosa.

Brucelose
A portaria da Iagro que determinou a vacinação contra a brucelose estipulou que o procedimento deve ser realizado por um médico veterinário cadastrado na agência e que o produtor poderá escolher quando vacinará os animais, mas que entre maio e novembro, todas as fêmeas, na idade indicada devem ser imunizadas.
O produtor terá dois períodos para fazer a comunicação da vacinação. Para as fêmeas imunizadas no primeiro semestre até 30 de junho e para as vacinadas nos últimos seis meses do ano até 30 de dezembro.
Em caso de descumprimento, a portaria estabelece que o produtor, entre outras penalidades, ficará impedido de movimentar os animais, mesmo entre suas propriedades, e para todas as finalidades, incluindo o abate.
A portaria determina também que a Iagro fornecerá aos laticínios instalados no estado, no início de cada semestre, uma lista com os nomes dos produtores rurais que não estavam vacinando seus rebanhos contra a tuberculose, para que seja suspenso o fornecimento de leite até a regularização da situação sanitária.

Fonte: Agrodebate

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