Demanda vai puxar exportações brasileiras

A forte demanda mundial por alimentos vai turbinar a posição brasileira no mercado internacional na próxima década. A previsão é que a participação do País nas exportações mundiais de grãos e carnes cresça, pelo menos, 7 pontos percentuais até 2020. Em contrapartida, a fatia de alguns produtos de maior valor agregado, como o farelo de soja e o óleo de soja, sofrerá uma redução no período, em torno de 3 pontos percentuais.
As exportações desses produtos continuarão a crescer, mas em ritmo menor que o dos concorrentes, afirma o coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Gasques. Estudo preliminar do governo mostra que, no caso do farelo de soja, a participação do Brasil no mercado internacional vai encolher de 22% para 19,5% até 2020; e a de óleo de soja, de 21% para 18%. "Vamos perder participação nesse mercado por causa da concorrência de países como Argentina e EUA", diz Gasques. Na avaliação dos produtores, essa redução decorre de uma série de fatores. Um deles é que os países querem importar grãos para beneficiarem e agregarem valor ao produto.
O destaque, no entanto, ficará com o avanço das exportações de carne, diz Gasques. Até o fim da década, a fatia de mercado da carne de frango brasileira saltará de 42% para 48%; e a de carne bovina, de 25% para 32%. Nesse caso, o maior aumento deverá ocorrer na carne de frango in natura, que é mais barata que a industrializada, completa o coordenador do Ministério da Agricultura. Com informações do DCI.

Fonte: Pecuária

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