Acordo com os EUA deve abrir novos mercados para a carne

Abertura para exportação aos norte-americanos deve facilitar entrada do Brasil no México, Canadá, Japão e Coreia do Sul

A oficialização da abertura do mercado norte-americano para a carne bovina brasileira - que pode ser anunciada a qualquer momento -  é aguardada ansiosamente por todos os elos da cadeia produtiva.

A curto prazo, o acordo não deve representar um aumento significativo das exportações brasileiras, mas podem ampliar o leque de compradores do produto brasileiro no exterior.

Os EUA são conhecidos mundialmente por suas rigorosas exigências sanitárias para compra de carne de outros países, o que deve dar ao Brasil um "selo de aprovação" no mercado internacional.

“Outros países devem seguir os americanos e fechar acordos com o Brasil. É uma grande conquista que deve dar um novo fôlego para as exportações, talvez, já nesse segundo semestre”, destaca Isabella Camargo, analista de mercado da Scot Consultoria.

Com a abertura dos EUA, é esperado que os demais países do Nafta (México e Canadá) sigam o mesmo caminho. A curto prazo, existe a expectativa de que o Brasil também alcance o Japão e Coreia do Sul – mercados reconhecidos por serem ótimos pagadores.

As exportações de carne bovina têm sido uma importante válvula de escape para os frigoríficos brasileiros, principalmente, em função da queda do consumo interno. No entanto, o mês de julho tem sido difícil para a indústria devido à queda do dólar.

Até a quarta semana do mês, a média diária de embarques tem sido de 4 mil toneladas. Se o desempenho for mantido, é esperado que o mês feche com recuo de vendas de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo projeções da Scot Consultoria.

Fonte: Portal DBO

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