Estado de Roraima ganha status de risco médio para febre aftosa

A norma ainda será publicada no Diário Oficial da União. A classificação de níveis de risco de febre aftosa considera também a qualidade do serviço veterinário.
Em reunião na manhã desta terça, dia 12, em Boa Vista (RR), o ministro da Agricultura, Neri Geller, assinou uma instrução normativa classificando o Estado de Roraima como risco médio para febre aftosa. O Estado tinha classificação de “alto risco” para a doença bovina.
– Num futuro bem próximo estaremos livres da doença aqui no Estado e poderemos exportar a carne bovina para o mundo inteiro – colocou o ministro.
A classificação de níveis de risco de febre aftosa, de acordo com a Portaria 50, leva em consideração não só a presença do vírus ou a ocorrência de casos clínicos da doença, mas também a qualidade do serviço veterinário, a situação de áreas vizinhas e a cobertura vacinal, entre outros critérios.
O último caso de febre aftosa notificado no Estado ocorreu no município de Caroebe, em 2001. Há oito anos, o Brasil se mantém sem ocorrência da doença e avançou significativamente com suas zonas livres, que alcançam 77% do território nacional, com 99% dos bovinos.
De acordo com a Instrução Normativa 44, de 2 de outubro de 2007, para um Estado ou parte dele ser reconhecido como zona livre de febre aftosa ou como zona tampão, deverá apresentar, no mínimo, classificação BR-3 (risco médio) para febre aftosa ou outra classificação de risco semelhante, que venha a ser adotada pelo Ministério da Agricultura (Mapa).

Fonte: CANAL RURAL COM INFORMAÇÕES DO MAPA

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