O jornal Repórter Brasil divulgou a informação de que 15% do nosso biodiesel é proveniente de sebo (gordura bovina), chegando a um pico de 25% em janeiro deste ano. Junto com esta informação, afirmava que as usinas de biodiesel negam este fato em decorrência de um motivo um tanto quanto mal explicado... As usinas argumentam que não querem veicular o biodiesel aos problemas trabalhistas, ambientais e sociais ainda inerentes à pecuária nacional.

Iremos agora à análise dos fatos reais:

·        O Brasil possui o título de campeão de desmatamento; porém é o único país que ainda possui o que desmatar. Nós temos 69,4% de áreas originais florestais contra 34,4% da América do Norte, 22,3% de Oceania e 0,3% de Europa;

·        Entre 1977 e 2007 a produção de carne aumentou 227% acarretando uma expansão de apenas 3% na área das pastagens. Isso é decorrência de esforço da classe produtora de carne para incrementar a produtividade;

·        A agricultura teve um aumento de produção semelhante ao da pecuária no mesmo período, todavia com expansão de 27% da área plantada;

·        A pecuária alimenta 49 segmentos industriais. Sendo assim, quaisquer tipos de impactos ambientais devem ser divididos por todos eles.

A tecnificação da pecuária se mostra cada vez mais abrangente e se traduz em melhoramento genético e aprimoramento do uso de alimentos e pastagens. Técnicos, produtores e pesquisadores continuam persistentes nesse propósito apesar da falta de incentivos por parte do governo, das invasões de terra, dos problemas logísticos e das opiniões preconceituosas.

Fonte: Fabiano Ribeiro Tito Rosa / Scot Consultora

            Assessoria Brangus