ExpoLondrina: Unopar apresenta Canjiquinha, o 1º clone Brangus do Brasil
Conforme matéria divulgada na edição Nº 4 do Jornal Brangus Repórter (leia aqui), a raça Brangus já tem um clone nascido no Brasil. Pela primeira vez a Exposição Agroindustrial de Londrina vai exibir um animal clonado. As fêmeas Canjica e Canjiquinha (foto ao lado), resultado de um bem sucedido projeto experimental da Unopar com clonagem animal, estarão na feira a partir desta terça-feira, dia 12.
Canjiquinha é uma cópia idêntica de Canjica. As duas não só têm o mesmo DNA mas também têm o mesmo comportamento: gostam das mesmas coisas e apresentam as mesmas reações.
Por enquanto, no entanto, ainda é possível distinguir uma da outra. Canjica é sete anos mais velha que Canjiquinha e pesa mais do que o dobro: 750 quilos. A bezerra nasceu no dia 04 de junho do ano passado e pesa pouco mais de 300 quilos. Ela é o primeiro clone paranaense, e o primeiro produzido por uma universidade privada.
Esta será a primeira vez que Canjiquinha “sai de casa”, a Fazenda Experimental da Unopar localizada em Tamarana, no Norte do Paraná. Ela pode ser considerada uma vencedora já que superou o maior desafio dos clones – apenas 1,5% dos animais clonados sobrevivem até os primeiros dois meses de vida. E tem tudo para ser também uma campeã como Canjica, que foi a grande vencedora nacional da raça Brangus em 2006. O próximo teste de Canjiquinha, portanto, será na pista de julgamento.
O projeto de clonagem animal da UnoparA experiência começou em 2007 com um laboratório de fertilização in vitro instalado na Fazenda Experimental da Unopar, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Pará. Em 2009, a equipe começou a fazer clonagens e os primeiro nascimentos aconteceram no ano passado.
Já foram investidos mais de R$ 3 milhões de reais no projeto, que tem como objetivo principal o desenvolvimento de animais transgênicos. Uma equipe multidisciplinar, composta por veterinários, biólogos e especialistas em genética, entre outros profissionais, da Unopar (Universidade Norte do Paraná), da USP (Universidade de São Paulo) e da UFPA (Universidade Federal do Pará) trabalha no projeto. O coordenador geral é o professor doutor veterinário Otávio Ohashi, da UFPA.
Nos próximos três meses começam as transferências dos primeiros embriões transgênicos, geneticamente modificados para produzir proteínas de interesse comercial. A primeira experiência vai ser com insulina e depois disso, serão transferidos embriões transgênicos modificados para produzir hormônio do crescimento.
Post: Nathã Carvalho
Imprensa e Comunicação
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Fonte da informação: Sociedade Rural do Paraná – Organizadora da ExpoLondrina