Associação Brasileira de Brangus

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Foco na produção de reprodutores

Condomínio Rocha Sartori começou a seleção há 35 anos e é um dos pioneiros da raça Brangus no Brasil

O Condomínio Rocha Sartori, de Santa Maria (RS), é um dos criatórios mais antigos da raça Brangus. O plantel, que foi formado há cerca de 35 anos, já conquistou diversos prêmios. Em 2020, a Fazenda Corticeira, de Santa Maria, que integra o condomínio, venceu o prêmio Supremacia Genética da raça Brangus concedido pela Associação Nacional de Criadores - Herd Book Collares (ANC), Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo) e Embrapa.

Além da premiação da ANC, o criatório - que também tem outras duas propriedades nos municípios de Cacequi e São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul -, também levou o título de Trio Campeão da raça Brangus na ExpoLavras, de Lavras do Sul (RS). Feitos que confirmam a qualidade do trabalho desenvolvido pelo pecuarista Olavo Sartori, que assumiu os negócios depois da morte do pai, em 1991.

Olavo Sartori do Condominio Sartori

O plantel registrado é formado por 700 vacas em produção. A seleção é feita com criação a pasto. Os machos são sempre mantidos no grupo contemporâneo até o sobreano no mesmo regime alimentar. Os animais são analisados pelo Promebo e as avaliações fornecidas pelo programa são usadas como ferramenta de seleção do rebanho e dos animais ofertados aos clientes. "As avaliações servem para o produtor conhecer melhor o rebanho e selecionar os animais melhoradores", destaca.

Em média, são comercializados 40 touros por ano. Os compradores são da Região Central do Estado, principalmente de Cacequi, Caçapava do Sul, Lavras do Sul, São Vicente do Sul, São Pedro do Sul e São Sepé. "Faltou touro nesta temporada e, se tivéssemos mais, teríamos vendido tudo. Mas o mais importante é a qualidade, não a quantidade", salienta o pecuarista, de 53 anos. As vendas são feitas na propriedade. Porém, neste ano, o Condomínio Rocha Sartori participou, como convidado, do leilão da Estância São Rafael, de São Borja (RS). "Nós levamos 54 fêmeas prenhes", conta o pecuarista, que trabalha junto com a mãe Lurdes e as irmãs Carla e Cibele.

Fonte: Gustavo Paes (Grupo Futura)