Associação Brasileira de Brangus

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Frigoríficos Analisam Exportações de Carne

O ritmo das exportações de carne melhorou mas ainda está longe de contentar os frigoríficos brasileiros. Esse entrave nas negociações é decorrente da valorização do real frente ao dólar e do consumo instável dos países compradores como a Rússia. Esta por exemplo reduziu muito as compras de dianteiros do Brasil.

A parte boa é que a procura por cortes traseiros aumenta muito no fim de ano e poderia compensar a queda nas vendas do dianteiro. O couro verde teve uma valorização enorme, 144% de junho para cá e o sebo também acompanhou a alta em função do adiantamento da obrigatoriedade dos 5% do produto na composição do  biodiesel.

Este início de semana foi mais firme para o mercado do boi e houve uma ameaça de reação no preço da arroba. Porém este movimento se manteve nos estados de MS e GO sendo que o aumento nem chegou ao estado de São Paulo. Hoje as escalas dos frigoríficos são confortáveis, umas até o dia 19 e outras até o dia 24 de novembro.

O confinamento ainda responde por 30% do gado abatido em SP, entretanto em MS já está começando a venda de todo o gado a pasto que estava represado. 

O mecado dá indícios de que vai se aquecer, seja em decorrência do fim de ano ou pela recuperação da crise mundial. Então o que vai balizar o preço do boi são a oferta e as exportações. Os frigoríficos brasileiros precisam conseguir repassar a apreciação do real para os compradores estrangeiros e manter a arroba num patamar ao redor de 40 dólares.

Fonte: Scot Consultoria / Cross