Mapa: Carne bovina não representa risco sanitário
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil
informa que a suspensão temporária das exportações de carne brasileira in natura para a União Européia (UE) decorreu da necessidade, apontada recentemente pela UE, de consolidar uma lista de propriedades aprovadas para o fornecimento de animais destinados ao abate àquele mercado. Estão descartadas quaisquer ocorrências sanitárias nos rebanhos, alteração da condição sanitária brasileira ou risco para a saúde pública.
Há mais de 70 anos, o Brasil exporta carne bovina in natura para países da UE, sem registro de qualquer problema de saúde pública ou animal associado a tais produtos. Somente para este mercado, o Brasil comercializou, no ano passado, 195,2 mil toneladas desse produto. Atualmente, o País é o maior exportador de carne bovina do mundo e vem ampliando sua participação nos mais diversos mercados. No ano de 2007, exportou carne bovina e miúdos para mais de 150 países, incluindo os da UE.
De acordo com o Mapa, a carne bovina in natura exportada é obtida de animais saudáveis, inspecionados antes e após o abate e submetida a rigorosos procedimentos higiênico-sanitários em frigoríficos habilitados. Não obstante as garantias sanitárias anteriormente mencionadas, a carne exportada para a UE é maturada e desossada, procedimentos internacionalmente reconhecidos para inativação do vírus da febre aftosa.
Por fim, esclarece o Mapa, o que está em discussão é a rastreabilidade do
rebanho brasileiro, cuja execução representa apenas mais uma forma de
controle de trânsito. Mesmo assim, o Brasil introduziu a Guia de Trânsito Animal (GTA) eletrônica que proporcionará mais segurança ao gerenciamento de risco sanitário e à rastreabilidade dos animais
transportados entre estabelecimentos rurais. Com a unificação dos dois
sistemas, o Mapa busca atender essas exigências, dentro das condições
estabelecidas pela União Européia.
Fonte: www.agricultura.gov.br