O mercado do boi gordo segue instável na maioria da regiões do país. Em São Paulo, o animal ficou cotado em R$ 123,00 a arroba à vista nesta semana, segundo levantamento da Scot Consultoria. Houve melhora na oferta de animais terminados. Assim, os frigoríficos foram capazes de alongar as escalas, e trabalham, em média, com quatro dias úteis de programação. Segundo a Scot, mesmo com a melhora na oferta e as escalas ligeiramente mais confortáveis, não houve força suficiente para derrubar a referência para a arroba no Estado.
Em Minas Gerais há pressão altista, principalmente nas regiões de Belo Horizonte e norte do Estado. No Norte do Estado, o boi gordo ficou cotado em R$ 103,00 a arroba, à vista, e a vaca gorda em R$ 93,00 a arroba, nas mesmas condições.
No mercado atacadista de carne com osso houve alta. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 7,50 o quilo, o de animais inteiros em R$ 7,28 o quilo e a referência para a vaca casada está em R$ 6,90 o quilo.

Animais de reposição
Em um mês os animais de reposição tiveram alta de 6,3% no Pará, considerando todas as categorias de machos. O destaque foi o bezerro desmamado, de 6,0 a arroba, cuja demanda tem sido maior no Estado, dentre as categorias. O animal subiu 8,1% no período e é vendido por R$700,00 por cabeça, em média.
A perda de firmeza no mercado do boi gordo e a frouxidão da demanda pelos animais de reposição têm influenciado as alterações. A arroba do boi gordo subiu 1,6% em trinta dias, em média, ou seja, menos que os animais de reposição. O cenário provocou queda no poder de compra do pecuarista, que agora pode comprar 2,68 bezerros desmamados com a venda de um boi gordo 16,5 arrobas no Estado, frente a 2,85 em março.
A relação de troca está melhor do que em igual período do ano anterior, quando o pecuarista comprava 2,40 bezerros desmamados com a venda de um boi gordo.

Fonte: Scot Consultoria