Confira a evolução das cotações do novilho em países do Mercosul

A evolução semanal das cotações do novilho nos quatro países pecuários do Mercosul mostra que na Argentina, desde o fim de fevereiro, baixou o preço em dólares para a indústria e se recuperou o valor recebido pelo produtor nessa moeda.
Os movimentos dos preços dos bovinos na região na semana terminada em 16 de maio não tiveram relevância, foram mínimos ou nulos. Na Argentina, aumentaram em 0,5% em dólares como consequência de um pequeno ajuste de valores que se observou na região central do país. Contrariamente, no norte, em meio à safra de novilhos, os preços não mudaram.
Também se começou a advertir uma desvalorização do Peso no mercado oficial, da ordem de 0,4%, depois de muitas semanas de estabilidade. Com uma desvalorização maior no mercado paralelo de câmbios (1,6%), nos últimos 10 dias, o preço recebido pelo produtor sofreu uma queda de 1%.
Acredita-se que nas próximas semanas se manteria a estabilidade no mercado do boi gordo, o que pode mudar caso haja redução dos pastos por causa do avanço do inverno.
No Brasil, também houve mudanças ínfimas. O preço dos novilhos caiu em 1% nos últimos dez dias o que, junto com a revalorização do real de 2,23 a 2,22 por dólar, resultou em uma diminuição de 0,6% em dólares, a US$ 3,68 por quilo no gancho.
Nas últimas semanas, a retração do preço do novilho nesse mercado foi simultânea, com uma valorização do novilho de reposição, o que levou à redução das margens dos invernadores e estabelecimentos de engorda. A diferença entre ambas as cotações diminuiu em 5 pontos.
No Paraguai e no Uruguai, não ocorreram mudanças nas cotações em dólares. No Uruguai, novamente se teve abates semanais de 50 mil cabeças, similar aos das duas semanas sem feriados e consideravelmente mais alto que a dos primeiros meses do ano. No entanto, no Paraguai, a semana sob análise foi muito irregular, com dois feriados.
Apesar do maior alinhamento de preços entre os países, na semana, o valor do novilho para a indústria argentina foi 14% mais alto que a média ponderada de seus três vizinhos e vem crescendo um ponto percentual por semana, desde os 10% registrados em meados de abril.

Fonte: Valor Carne, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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