Independentemente da raça utilizada, a inseminação artificial (ia) oferece diversas vantagens

independentemente da raça utilizada, a inseminação
artifi cial (ia) oferece diversas vantagens,
como aumento da produtividade, minimização de
doenças e possíveis lesões decorrentes da monta
natural, armazenamento de sêmen de exemplares
que morreram e padronização do rebanho. os touros
disponíveis para inseminação, via de regra, são
superiores aos touros usados em monta natural. os
protocolos para ia permitem que um número maior
de fêmeas termine a estação prenhe. assim, garante
Fernando Furtado velloso, os produtores terão ganhado
em genética e em efi ciência reprodutiva. “a
grande vantagem do Brangus é levar os genes do
angus onde não é possível criá-lo por questões de
clima. os animais Brangus têm adaptabilidade a estas
condições e levam consigo a precocidade sexual,
a qualidade da carne e parte da seleção por performance
do angus. o Brangus chega aonde o angus
não consegue chegar”, explica o veterinário.
Segundo velloso, o cruzamento angus x nelore é
o mais utilizado no Brasil, mas ainda se discute como
proceder para a F2. Se o angus for usado novamente,
o produto fi nal (¾ angus) não teria adaptação para a
grande maioria das regiões que fazem cruzamento industrial.
Se for usado o nelore, produzindo um animal
¾ zebuíno, perder-se-iam os ganhos do cruzamento e
da heterose. Para ele, o Brangus serviria perfeitamente
como opção para o F2, pois o produto fi nal será muito
próximo de 50% angus, 50% nelore. Já que somente
os touros considerados referência vão para centrais de
inseminação, este é o meio que os criadores têm de
adquirir genética de ponta. “Para os selecionadores é
uma ótima opção para trabalhar suas matrizes com
acasalamentos direcionados visando obtenção de produtos
superiores, melhorando a qualidade de seu plantel”,
acrescenta a zootecnista da aBB, renata Pereira.