Associação Brasileira de Brangus

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Precoce, rústico e adaptado

“nosso foco hoje está na venda de animais mais jovens para confinadores"

Trabalhando com o Brangus desde 1997, Marcelo Aguiar Fasano, que mantém exemplares da raça na Fazenda Poruína, em Serranópolis (GO), e na Fazenda Santa Maria, em Pirajuí (SP), chegou a confinar anualmente entre 2500 a 3000 animais, entre machos e fêmeas, trabalho que deixou de realizar em 2010 por considerar a venda de bezerros mais ágil e simples, e por haver uma grande procura pela sua produção.

“Nosso foco hoje está na venda de animais mais jovens para confinadores, além da comercialização de tourinhos e de fêmeas para transferência de embriões”, explica o empresário, que para este ano mantém uma oferta de aproximadamente 1200 machos e 400 fêmeas para confinamentos, além de 100 tourinhos.

Fasano conta que acredita muito no potencial da raça, pois os índices do criatório melhoram a cada ano. “Estamos progredindo no que se refere a ganho de peso e aumento da carcaça. No início do trabalho o peso era de 160 Kg para machos e de 135 Kg para fêmeas, hoje estamos com 230 Kg e 205 Kg, respectivamente”, revela. Segundo ele, tem aumentado tam- bém a procura por reprodutores, com os pecuaristas da região comprando seus tourinhos para experimentá-los nos rebanhos Nelore.

Com 3000 fêmeas para reprodução na temporada 2012/13, ele revela que pretende incorporar ao plantel outras 1500 matrizes até 2015. “Estou na pecuária há mais de 25 anos, trabalhei com diversas raças e optei pelo Brangus por causa da junção do zebuíno com o taurino, que criou uma raça precoce e rústica, ideal para a nossa região e solo”, completa o empresário.