Raça Brangus é utilizada em fêmeas F1 para produção de carne premium

Segundo Altair Burlamaqui, da Fazenda Carioca, a genética Brangus HP completa o seu programa de cria, recria e engorda, focado na produção de carne de qualidade

É na cidade de Castanhal, na Região Metropolitana de Belém do Pará que está nascendo a bezerrada fruto da parceria firmada entre a Fazenda Carioca e a Agrícola Anamélia – Brangus HP para fornecer carne de qualidade ao mercado premium do Brasil.

Há sete anos, Altair Burlamaqui e Brenno Borges deram início à produção de carne a partir da recria e engorda de fêmeas, mas em virtude da dificuldade de reposição para o projeto, em 2020 os sócios decidiram trazer o sistema de cria para dentro da fazenda.

Foto: Igor Cordero

Foto: Igor Cordero

Foto: Igor Cordero

Foto: Igor Cordero

“Compramos fêmeas F1 Angus-Nelore no mercado e fazemos IATF com a genética Brangus, que nos permite manter o padrão de gado que trabalhamos na fazenda. Começamos a pesquisar com que Brangus inseminar essas nossas novilhas e bezerras F1 e chegamos à genética da Brangus HP”, detalha Burlamaqui.

Este ano os pecuaristas estão “colhendo a safra” do touro Flamma, hoje contratado e conceituado como “Fertility First” pela empresa de genética Semex. Na época, o animal foi indicado pela equipe da DGT Brasil, empresa que faz a ultrassonografia de carcaça de ambas as fazendas, como o que portava os atributos necessários para atender o padrão buscado por Burlamaqui. “Estamos satisfeitos com a bezerrada nascida, principalmente pelas características de carcaça que já começamos a enxergar. Apostamos muito que no ano que vem teremos um resultado fantástico com esses animais”, prevê.

Touro Flamma, contratado SEMEX - Brangus HP

Touro Flamma, contratado SEMEX - Brangus HP

Altair Burlamaqui, pecuarista da Fazenda Carioca (PA) - Foto: Igor Cordero

Altair Burlamaqui, pecuarista da Fazenda Carioca (PA) - Foto: Igor Cordero

Próxima estação de monta

Já pensando na próxima estação de monta, Burlamaqui investirá agora na genética do touro Castus, que conheceu quando o animal ainda era bezerro. “O Ladislau [Lancsarics Junior, um dos diretores da Agrícola Anamélia] me passou os números da ultrassonografia de carcaça desse bezerro, que agora sagrou-se campeão na Expointer. Ele tinha uma fantástica área de olho de lombo para a idade o que, na prática, deverá se transformar em alto rendimento de carcaça, uma remuneração importante dentro do nosso negócio”, detalha.

“Ladislau e a família têm trabalhado para produzir animais superiores no tocante à produção de carne para o mercado premium, justamente completando as lacunas com as características que precisamos, principalmente área de olho de lombo (AOL), que se traduz em rendimento de carcaça, rendimento de cortes cárneos na desossa e em marmoreio. Ano a ano eles vêm descobrindo animais cada vez mais expressivos e o marmoreio hoje, sem dúvida, é muito importante, principalmente para o poder de decisão na gôndola, já que o cliente acaba sempre optando por aquele corte com maior marmoreio”, finaliza.

Fonte: Attuale Comunicação
Fotos: Igor Cordero

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