Segunda etapa da vacinação da aftosa será novembro
A segunda etapa da vacinação contra febre aftosa terá início no dia 01 de novembro e termina no dia 30, sem prorrogação. A expectativa é de que sejam comercializadas 23 milhões de doses da vacina, sendo 20,3 milhões para produtores goianos e 2,7 milhões para produtores de outros estados. Os maiores consumidores de vacinas de Goiás são os estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Só para o Mato Grosso serão destinados 1 milhão de doses.
O produtor que não vacinar pagará multa de R$ 7,00 por animal, e ainda, a propriedade será interditada até mesmo para saída de leite. Para que aconteça a propriedade seja liberada, a vacinação terá que ser acompanhada por técnicos da Agrodefesa. De acordo com o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Willian Vilela, a expectativa de vacinação para esta segunda etapa é de aproximadamente 99% de cobertura. Na etapa anterior, ocorrida no mês de maio, foram vacinados 98% do rebanho.
Goiás possui atualmente um rebanho de 20, 3 milhões de cabeças, 126 mil produtores e é o quarto maior maior rebanho do país. O Estado ocupa ainda, o segundo lugar no ranking da produção de leite, perdendo apenas para Minas Gerais. A média de produção é de 2,8 bilhões de litros por ano, enquanto Minas Gerais produz 3,1 bilhões de litros por ano. O Estado é considerado livre de febre aftosa há onze anos, título conquistado, segundo Willian Vilela "graças ao comprometimento do produtor para com a sanidade animal. Nossas campanhas são rigorosas e queremos manter nosso rebanho livre da doença, garantindo assim, nossa posição", resume.
Orientações para vacinação
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alerta aos pecuaristas sobre alguns cuidados que devem ter com a conservação e aplicação da vacina. Até a utilização, o produto deve ser mantido numa temperatura entre 2 a 8 graus centígrados. Quando levado a campo, o frasco deve ser acondicionado em embalagem de isopor com gelo e conservado à sombra. Já o frasco com sobra de vacina deve retornar à geladeira. O congelamento, ou aquecimento do produto, retira a capacidade da vacina de imunizar os animais.
Fonte: Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás