UE: Cresce compra de carne enlatada, aponta Abiec

De acordo com Pratini de Moraes, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), em 2007, a União Européia importou US$ 1,5 bilhão em carnes, sendo US$ 1 bilhão in natura e US$ 500 milhões de carne industrializada. Para o ex-ministro, o embargo europeu não deve provocar queda expressiva nos preços da carne ou do boi gordo. "Apenas as carnes de corte mais nobre poderão ter um recuo nas cotações, mas o mercado não vai ser pressionado pelo embargo. Não trabalhamos com a perspectiva de que os preços serão jogados para baixo", afirmou.

Pratini definiu o embargo europeu como "insucesso de negociações entre o governo brasileiro e o órgão europeu responsável pela sanidade e qualidade dos produtos disponíveis ao consumidor europeu". Segundo ele, o Brasil tem de criar suas próprias regras sanitárias e não seguir imposições. Vale lembrar que as regras cobradas pelo bloco neste momento foram criadas durante sua passagem no Ministério da Agricultura.

Churrasco árabe - A Abiec está procurando novos destinos para a carne in natura que ia para Europa; mercados como Coréia do Sul e Taiwan já estão sendo sondados. "Vamos realizar também um churrasco em Dubai na próxima semana", revelou à Agencia Estado o presidente da associação dos frigoríficos.

Fonte: www.portaldbo.com.br

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