Associação Brasileira de Brangus

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Umidade e calor beneficiam pastagens do RS

As pastagens nativas apresentaram desenvolvimento satisfatório na última semana em função do aumento da temperatura e da umidade do solo no Rio Grande do Sul. As espécies forrageiras anuais cultivadas de inverno, especialmente a aveia, já encerraram seu ciclo vegetativo; apenas algumas áreas de azevém e de leguminosas perenes de inverno, como os trevos e o cornichão, ainda propiciam condições regulares de pastoreio para os animais. De maneira geral, nesta época existe baixa oferta de pastos nas propriedades, pois neste período as plantas forrageiras anuais de verão - como capim italiano, sorgo forrageiro e aveia de verão - não se estabeleceram plenamente ou estão sendo semeadas.
Neste período, em algumas regiões onde as temperaturas médias do solo são mais baixas, o estabelecimento destas espécies anuais de verão é mais lento. Nessas situações, os agricultores necessitam fornecer alimentos processados aos rebanhos, com feno, silagem, concentrados proteicos e/ou rações para complementar a alimentação dos animais, elevando os custos de produção da atividade, especialmente a leiteira.
Como exceção, tem-se as propriedades que apresentam uma razoável área instalada de pastagens perenes de verão, como o tifton 85, em conformidade com as necessidades do rebanho. O milho destinado para silagem está sendo semeado em todas as regiões, e cerca de 50% das lavouras já estão na fase de germinação e/ou desenvolvimento vegetativo, fase em que recebem os tratos culturais do período, principalmente adubação nitrogenada de cobertura.

Fonte: Emater(RS).