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Veterinária reforça a importância da quarentena para evitar varíola bovina

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) confirmou nesta terça, dia 10, um caso da varíola bovina em um animal de São José dos Quatro Marcos, município da região Sudoeste do Estado. A médica veterinária e pesquisadora do Instituto Biológico de São Paulo, Liria Hiromi Okuda conta que a doença se manifesta através de feridas no úbere das vacas e na boca dos bezerros que estão em amamentação. Liria explica que novos animais na propriedade precisam passar por quarentena antes de introduzidos ao rebanho.
– Se o produtor vai adquirir um animal novo na propriedade, é importante fazer a quarentena. Muitas vezes o animal vai estar em período de incubação da doença e não vai apresentar sintomas aparentes. Isso pode representar risco para os outros animais e infectar todo o rebanho. Lembrando que essa doença é transmitida através do contato e o vírus passa através de uma lesão ou feridas – explica.
A pesquisadora reforça a importância da quarentena para evitar a varíola bovina e salienta que a prática também pode evitar outras doenças infecciosas, como a brucelose.
– É importante o isolamento do animal e da propriedade. A gente tem que descartar a febre aftosa ou alguma outra doença. Enquanto não sair o diagnóstico laboratorial não para concluir nada – diz.

Varíola bovina
A médica veterinária explica que a doença é uma zoonose causada pela proliferação de vírus. Liria explica que a transmissão ocorre, normalmente, através das mãos no momento da ordenha. Segundo a veterinária, não há risco de morte ao animal e nem aos ser humano. Liria ressalta que a doença é endêmica e está distribuída em várias regiões do país.
– Já detectamos casos de varíola bovina em quase todo país. A doença foi diagnosticada em Rondônia em 2009. Já tivemos casos também no Norte e Nordeste – diz.

Fonte: Rural Br