Zona Tampão Da Bahia Deve Ser Reduzida
A "zona tampão" no oeste da Bahia pode ser reduzida. A informação foi divulgada através de um parecer da Superintendência Federal de Agricultura da Bahia (SFA/BA), posicionando-se favorável à proposta de diminuição da "Zona Tampão" uma vez que todas as recomendações e exigências estabelecidas pelo Ministério da Agricultura (Mapa) foram plenamente cumpridas pela Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Zona tampão se refere a uma região que separa um local em que uma doença, neste caso a febre aftosa, é endêmica de uma outra região em que a doença já é controlada.
A expectativa da Adab é de que, com o avanço das ações nos municípios de Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia e Mansidão, o Mapa avalie a possibilidade de extinção da "Zona Tampão", que abrange ainda as cidades de Remanso, Buritirama, Casa Nova, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes.
Para a elaboração deste relatório favorável, os auditores do Ministério avaliaram estrutura, localização e adequação das barreiras sanitárias fixas e móveis distribuídas nas divisas da Bahia com Piauí e Pernambuco - este último já considerado como zona de médio risco para febre aftosa. Já com o Piauí, a Adab estabeleceu acordos de cooperação técnica, visando o reforço da defesa agropecuária baiana e a unificação dos procedimentos operacionais nas atividades em campo.
O resultado alcançado até agora é fruto do trabalho das Coordenadorias Regionais dos municípios de Barreiras e Juazeiro. "Foi possível reestruturar o sistema de fiscalização do trânsito de animais em pontos estratégicos do estado, assegurando um sistema de vigilância eficiente e eficaz, fator decisivo para o programa de erradicação da febre aftosa na Bahia", destaca
Roberto Pacheco, coordenador estadual de Barreiras. O recadastramento de 100% das propriedades situadas na Zona Tampão também constituiu outro passo importante para o monitoramento da área.
Diante dos resultados positivos das ações de vigilância e defesa, o relatório da Superintendência Federal da Agricultura orientou a desativação das barreiras fixas localizadas nos quilômetros 52 e 38 da BR 135 e no entroncamento entre os municípios de Cotegipe e Wanderley. "As referidas barreiras sanitárias não justificam seu funcionamento e devem ser desativadas. Isso decorre de que o atual modelo de fiscalização implantado e em funcionamento, atende às demandas estabelecidas.", consta no relatório que será encaminhado ao Ministério, em Brasília.
Fonte: Safras e Mercado