Alerta para alta da carne

A tendência para os próximos meses é de que o preço da carne continue em alta devido às festas de final de ano, em que a demanda por carne bovina normalmente aumenta", esta foi a afirmação do pesquisador Celso Correia de Souza do Núcleo de Pesquisas Econômicas  da Anhanguera-Uniderp. Segundo ele, dos treze cortes de carne bovina pesquisados pelo Núcleo, somente dois caíram de preços em outubro. São eles o filé mignon (-2,63%) e o fígado (-2,10%). Já o contra filé subiu 13,68%, músculo 10,90%, lagarto 6,48%, e paleta 5,90% foram os que tiveram as maiores majorações.
Já o frango resfriado permaneceu com preços estáveis, já os miúdos de frango tiveram redução de preço de -0,60%. Quanto à carne suína, a costeleta sofreu alta de 2,92%, a bisteca de 1,33% e o pernil queda de -0,27%. Além da carne, o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza explica que está sendo registrado também o sobe de desce de preços de produtos hortifrutícola.
O índice de preços do grupo Alimentação registrou forte alta, ficando em 1,05%. Em setembro o indicador era de 0,80%. Os maiores aumentos de preços que ocorreram em produtos desse grupo foram: salsa, com 24,17%, limão, com 15,25%, contra filé, com 13,68%, entre outros. Já a redução de preços foi diagnosticada em produtos como cebola (-21,74%), coco (-17,84%), manga (-14,78%), melancia (-13,51%), entre outros.
 "O grupo Alimentação sofre muita influência de fatores climáticos e da sazonalidade, principalmente, de verduras, frutas e legumes. Alguns alimentos aumentam de preços ao término da safra, outros diminuem o valor quando entram na safra e quando o clima é desfavorável há aumento nos preços. Já quando o clima foi propício à produção, os valores caem para o consumidor", conclui Celso Souza.

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Embarques de carne bovina in natura subiram 11,0% até outubro

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Oferta de boi é restrita, e escalas giram em torno 3 a 4 dias