Carne: Volume exportado cresce 29,5% em maio

Gualberto Vita

De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o preço médio pago aos frigoríficos ficou em US$ 2.573/ton., 2,4% menos que os US$ 2.636/ton. Recebidos em maio de 2006. Os embarques somaram 138.235 toneladas, incremento de 29,5% em volume em relação ao mesmo período de 2006 (106.777 toneladas).

As receitas provenientes com a vendas de carne bovina industrializada totalizaram US$ 66,1 milhões, alta de 18,1% em relação aos US$ 55,9 milhões de maio de 2006. O preço médio recebido foi em US$ 3.201/ton., queda de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2006: US$ 3.247 por tonelada líquida. Foram exportadas 20.644 toneladas, acréscimo de 19,8% sobre as 17.235 toneladas do mesmo período de 2006.

Em volume, Rússia, com 44.779 toneladas, foi o principal destino, seguida pelo Egito (19.167 toneladas), Venezuela (7.744 toneladas) e Itália (7.036 toneladas). Em receitas, os russos também lideraram, desembolsando US$ 82,6 milhões pela carne in natura brasileira. Na carne industrializada, os Estados Unidos foram os primeiros da lista, com US$ 25,349 milhões.

Os dados constam da balança comercial do agronegócio, divulgada nesta quarta-feira, 6 de junho, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Balança superavitária - Mesmo com o real fortalecido ante o dólar, cotado em R$ 1,968, as exportações do agronegócio seguem alcançando números inéditos. No mês passado, os embarques somaram US$ 5,199 bilhões, um recorde para os meses de maio e o segundo maior valor mensal da série histórica, iniciada em 1989 – o primeiro foi o de julho de 2006, de US$ 5,236 bilhões. As importações cresceram 40,9%, chegando a US$ 698 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial ficou em US$ 4,497 bilhões.

Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram o complexo soja (43,7%), carnes (44,9%), produtos florestais (26,4%), complexo sucroalcooleiro (30,7%), sucos de frutas (50%) e cereais, farinhas e preparações (162%).

O destaque foi o complexo carnes, que pela primeira vez teve resultado mensal de US$ 1 bilhão, contribuindo com quase 20% para o total exportado. O valor exportado de frango in natura teve aumento de 85,9%, passando de US$ 195 milhões para US$ 363 milhões. Esse resultado foi alcançado graças ao incremento de 34% nos preços e de 38,7% em volume. As exportações de carne suína in naturaaumentaram apenas 0,4%, resultado da elevação de 6,2% na quantidade embarcada. Os preços, entretanto, caíram 5,4%.

Fonte: Portal DBO

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