Cresce a disputa no mercado de genética bovina

Até o fim de 2010, as duas maiores centrais de inseminação artificial instaladas no Brasil – das empresas canadense Alta Genetics e belgo-holandesa CRV - detinham juntas mais de 50% do mercado. Dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) mostram que 10,4 milhões de doses de sêmen foram comercializadas no período.

Agora, em busca da liderança do setor, a Alta Genetics pretende lançar um projeto para venda de embriões. A empresa fechou parceria com um grupo de criadores, que fornecerão a genética de fêmeas. Os óvulos receberão o sêmen dos touros da central e os embriões serão transferidos para vacas receptoras, fornecidas pelos interessados no produto. Segundo Heverardo Carvalho, presidente da Alta Genetics no Brasil , a empresa pretende crescer 20% neste ano por meio da inovação e principalmente pela venda de sêmen. Em 2010, o faturamento da Alta Genetics foi de R$ 50 milhões.

No ano passado, a Alta Genetics liderou a venda de sêmen no país, 2,8 milhões de doses comercializadas, e fatia de 27% no mercado. Já a CRV vendeu 2,4 milhões de doses, e fechou 2010 com participação de 23,1% do mercado.

Com a incorporação da Bela Vista, anunciada na semana passada, a CRV absorveu as 1,2 milhão de doses que a central brasileira produzia. Esse volume, no entanto, não diz respeito à comercialização, mas sim, à prestação de serviço para pecuaristas e outras centrais de inseminação, incluindo a própria Alta Genetics.

Fonte: www.mnp.org.br

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