Exportação: Brasil deve atender japoneses

Uma pesquisa realizada no Japão demonstrou que a preocupação daquele país está justamente na origem dos alimentos consumidos. Cerca de 90% das pessoas que responderam a pergunta apontaram que a primeira preocupação está na localização da produção daquele alimento. A informação foi repassada pelo segundo secretário da Embaixada japonesa, Ichiro Abe, durante o workshop Caminhos para o Japão, que aconteceu sexta-feira (04/07), durante a Feira do Empreendedor promovida pelo Sebrae/MS.

Hoje, os japoneses não têm auto-suficiência alimentícia. O país produz apenas 39% do que é consumido no País. O Brasil aparece apenas em 11º no ranking das importações de produtos alimentícios. Entre os produtos que o Japão compra do Brasil estão o frango, café, soja e suco de laranja.

Abe comentou que, pela extensão do Brasil, o país tem condições de exportar ainda mais para o Japão. “Mas é preciso estar atento às exigências japonesas”, disse, citando o exemplo da Austrália, que promove a rastreabilidade conforme a exigência do País do Sol Nascente.

Hoje, apenas Santa Catarina tem autorização para vender carne bovina para o Japão. O país exige que a região seja Área Livre de Aftosa sem Vacinação. Já a carne industrializada brasileira é adquirida pelo Japão sem restrição e, conforme o secretário, há expectativa para comprar outros produtos brasileiros. Abe citou que os japoneses preferem a carne suína a bovina. “Tudo isso ocorreu depois dos casos de gripe aviária e vaca louca e tem tendência a crescer”.

Mudança de hábito

O hábito de consumo dos japoneses mudou. O consumo de arroz, por exemplo, caiu. Em 1962, uma pessoa consumia por ano 118 quilos de arroz, em 2005, o consumo é de 61 quilos. “Hoje, o consumo de ole aginosas, carne e trigo aumentou”, explicou. Outra mudança está no aumento de consumo de alimentos em restaurantes e aquisição de comidas prontas.

Patrocinadores

A Feira do Empreendedor 2008 tem como patrocinadores o Banco do Brasil, Governo do Estado, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Caixa Econômica Federal, Senac, Prefeitura de Campo Grande, Sesi, Senai e Governo Federal.

Fonte: www.grupocultivar.com.br

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