Gado Se Recupera Lentamente no RS

Na zona da Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, se confirmam as previsões dos técnicos de uma recuperação mais lenta do rebanho bovino gaúcho, porém o comportamento do clima nestes últimos períodos tem propiciado que essa seja de forma gradual e constante. O gado que foi mantido em pastagens durante o inverno continua tendo um melhor desempenho nesta recuperação, e isso se reflete numa maior oferta de animais em condições para o abate. 

Esse movimento mantem os preços em baixa, tanto dos animais gordos, como daqueles destinados à recria e à terminação. Outro aspecto que preocupa os produtores no que diz respeito à comercialização é a concentração das compras na mão de poucos compradores, um quadro de típica cartelização do setor de abate.

Os bancos já estão assumindo uma posição preventiva em relação ao crédito, devido às restrições em relação à capacidade de pagamento pela expectativa de menor remuneração. 

Na zona Sul, apesar da melhoria das pastagens e do campo nativo, ainda é grande o numero de vacas de cria em condições desfavoráveis para parir. Isso tem resultado em um elevado número de partos distócicos, o que tem exigido a constante presença dos tratadores no momento da parição.

Os produtores também estão enfrentando problemas na comercialização de animais na região. No centro do Estado, o mercado está se comportando dentro do esperado para o período, com os preços sendo praticados sem muita variação. De igual maneira comportou-se a vaca gorda. Os preços se mantiveram  respectivamente fixados em R$ 2,40 e R$ 2,12 o kg vivo.

Fonte: Emater

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