Minas abre vacinação contra febre aftosa de 2008

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realiza de 1° a 31 de
março a etapa de vacinação contra febre aftosa nas regiões do estado
que pertencem ao Circuito Pecuário Leste.  A expectativa do Instituto,
órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, é a de que sejam imunizados cerca de 10,5 milhões de
bovinos de todas as idades, em 166 mil propriedades rurais, de 528
municípios, em regiões que fazem divisas com os estados da Bahia,
Espírito Santo e Rio de Janeiro, região Central e região Metropolitana
de Belo Horizonte.

De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, Minas Gerais, como outros estados do Brasil, está empenhado em transformar todo o seu território em área livre de febre aftosa sem vacinação até o fim de 2010. Para isto está convocando os produtores rurais, autoridades municipais, sindicatos rurais e cooperativas agropecuárias para esta derradeira batalha contra a doença. 

Importância da vacinação

"A vacinação neste momento é de suma importância para a proteção do
rebanho mineiro. Principalmente agora, após a decisão da União Européia
de restringir o acesso da carne bovina brasileira ao seu mercado
comprador, medida que trouxe um desgaste muito grande para a
credibilidade do setor e aos estados exportadores", afirma o dirigente
do IMA.

Ainda segundo Altino, "passou da hora de erradicarmos a febre aftosa. Progredimos muito nos anos 90. Entretanto, nos últimos dez anos, quase que ano sim, ano não, enfrentamos o aparecimento de um novo episódio da doença no país, caracterizando não a inevitabilidade de um acidente sanitário, mas a ausência de serviços públicos de vigilância sanitária competente".

Para o diretor-geral do IMA os aspectos sanitários dentro da agropecuária vêm passando por uma constante evolução. As palavras de ordem na atividade são: prevenção e manejo. São aspectos que atuam de forma conjunta e propiciam amplo desenvolvimento da atividade, buscando a sua máxima eficiência.

Conforme Altino Rodrigues Neto, apesar do momento de "litígio" entre o Brasil e a União Européia, gerada pela não implantação da rastreabilidade
(Sisbov) no país, o Serviço Veterinário Oficial desenvolve, em adição
às medidas de controle rotineiras e para atender exigências de certificação da carne bovina (UE), estudos soroepidemiológicos específicos para avaliação da eficiência da vacinação contra a febre aftosa e de comprovação da ausência de circulação viral. 

Fonte:

Paulo Renato Couto de Carvalho
Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA
(31) 3235-3504 / 
www.ima.mg.gov.br 

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