Segunda fase de vacinação em MS começa amanhã e se amplia em novembro

A segunda fase de vacinação contra a febre aftosa e a brucelose inicia nesta terça-feira (13) na região sul-fronteira de Mato Grosso do Sul. A imunização do rebanho segue o calendário e orientações da Iagro (Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal), que estabeleceu a vacina da Aftosa para bovinos e bubalinos, e em fêmeas de três a oito meses, a dose contra brucelose. Outras regionais do Estado, tem programado a vacinação para o inicio do próximo mês.
A partir de amanhã, os animais devem receber a dose da vacina na região de fronteira (antiga ZAV), seguindo etapa, que vai até o dia 27 de novembro para a vacina e  em data limite para a realização do registro dessa vacinação será até o dia 14 de dezembro. De acordo com o Iagro, a partir deste ano, os criadores só precisarão vacinar os animais de até 24 meses, conforme mudança autorizada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
O Mapa forneceu liberação da obrigatoriedade da vacinação em todo o rebanho, como acontecia há oito anos, após um pedido da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) ao Iagro. A Agência estadual apresentou relatórios do Estado ao Ministério, mostrando a sanidade e tratamentos fornecidos no MS neste período que atesta bons resultados e nenhum risco do rebanho. Assim, a liberação da obrigatoriedade da vacinação foi concedida.
Para a região do planalto, que também só vacinará os animais de até 24 meses, o período é de 03 de novembro a 07 de dezembro para aplicação e até 18 de dezembro para registro. Os criadores da região do Pantanal que optaram pela vacinação somente nesta segunda etapa, devem vacinar o gado de mamando a caducando e registrar, no mesmo período determinado para a região do planalto. O registro da vacinação deve ser realizado diretamente pelo produtor, via internet ou em casos específicos, e a critério da Iagro, em seus escritórios locais.
Cumprindo obrigaçõesPara o diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, os pecuarista fizeram e fazem cumprir suas tarefas e conquistam com isso ganhos próprios, como a redução da abrangencia da vacinação, bem como por consequência ganhos para a coletividade. “Lançar mão de uma ferramenta de defesa tão importante, mesmo que parcialmente, é uma conquista que só foi possível, graças à sensibilidade dos pecuaristas que cientes da importância da vacinação, cumpriram com suas obrigações, até porque é um ganho pessoal na criação e lucro com seu rebanho”, apontou.
Luciano aponta também que o trabalho oficial do Estado, contribuiu para que MS voltasse a ser livre da Aftosa e ter ganhos para o pecuarista e para a economia estadual, que tem muita base na Agricultura e Pecuária. “Buscando manter a eficiência do sistema de defesa animal do Estado, o Governo se utiliza da fiscalização móvel, postos fixos, ações de vigilância nas propriedades, cadastro georreferenciado de todas as propriedades de fronteira e intensa fiscalização durante o período de aplicação da vacina. Com isso, Mato Grosso do Sul mantém há quatro anos o status de zona livre de febre aftosa com vacinação, sem nenhum incidente registrado, desde então”, lembra  Luciano Chiochetta. (com informações Iagro).
A portaria da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal  foi publicada na edição de 8 de setembro, do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, onde praticamente manteve para a temporada 2015/2016 o mesmo calendário das campanhas mais recentes de vacinação do rebanho bovino e bubalino no estado contra a febre aftosa e a brucelose.


Fonte: O Estado

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